domingo, 17 de outubro de 2010

EAD - parte 1

                     
                  No primeiro semestre de 2008, ao ingressar na faculdade de pedagogia, tive a oportunidade de ter meu primeiro contato com a EAD. Este primeiro contato se deu por meio da matéria PPP - Prática de pesquisa pedagógica - uma matéria que nos acompanha do primeiro ao sexto período. Porém, nessa ocasião, eu estava direcionado a fazer uma matéria relacionada a crianças e jovens com necessidades especiais. Entretanto, devido à falta de vagas, eu fui parar em uma sala de EAD e fui sincero ao dizer para a professora que a ideia principal era estar em outro lugar. Mas, como o desconhecido muitas vezes assusta, eu pude perceber que estava revestido de um preconceito no que diz respeito a essa modalidade de ensino.
                  Com o passar do tempo, fui notando o quanto aprender sobre EAD me ajudava a enxergar a importância dessa área da educação. Informações como profissionais gabaritados que atuam na área, instituições de ensino respeitadas como as que participam do consórcio CEDERJ e materiais de boa qualidade me ajudaram a ver que estava errado e, é claro, que esta nova visão foi construída com a ajuda da professora.
                  Uma informação até certo ponto simples que me chamou a atenção foi quando a professora explicou que assim como em um curso presencial nós podemos ter professores bons e ruins o mesmo ocorre na EAD. Hoje, eu acredito que a participação de instituições de ensino que promovem esta modalidade com intuito meramente comercial ajuda a gerar este preconceito.
                  Desde então, passaram-se seis períodos, troquei de turma, mas continuei adquirindo conhecimento no que diz respeito à educação à distância. Poderia citar a leitura do livro “Educação em rede – Uma visão emancipadora”, de  Margarita Victoria Gomes, que, em minha opinião, traz informações importantíssimas a respeito deste universo. Posso destacar o capítulo cinco que nos chama atenção ao desenho no projeto pedagógico da web. 
                  Gostaria de citar ainda a importância do profissional designer educacional, que tem a responsabilidade de coordenar as atividades de montagem do curso de educação na internet. Porém, esse processo é composto de profissionais de várias áreas como psicólogos, sociólogos, pedagogos. A interação desses profissionais poderá proporcionar um material produtivo, unindo um texto muito bem escrito com elementos gráficos de boa qualidade. Ademais, o bom desenvolvimento deste material pode ser o fiel da balança para o sucesso de um curso de EAD.
                   Sendo assim, creio que desde o primeiro contato com a Educação à distância até hoje minhas convicções foram drasticamente alteradas a ponto de poder dizer que não desconsideraria esta área como uma futura fonte de ingresso no mercado de trabalho.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Domingo de Eleição

         
            No último domingo, acordei às seis da manhã e, como boa parcela de brasileiros, parti para cumprir mais uma vez meu papel nas eleições, trabalhando como mesário.

            Ao fazer uma análise geral, posso dizer que, com exceção da falta de tinta na carimbeira utilizada pelos eleitores não alfabetizados, a falta de fitas para colar as listagens de candidatos e a falta de precisão na ordem alfabética dos cadernos de assinatura dos eleitores, tudo correu tranquilamente.

            Um fato que me chamou a atenção foi a quantidade de eleitores que não compareceram em minha seção. Em um total de aproximadamente 395 eleitores, pelo menos 50 não votaram.

            Outro ponto interessante é o número de “voluntários” que reclamam dizendo que não querem mais trabalhar nas eleições. Esses são em número muito superior àqueles que se dizem satisfeitos. No entanto, ao final da votação, reunidos para levarmos as urnas até a sede onde a equipe do TRE estava alocada, pude perceber que todos brincavam contando os acontecimentos do dia e não observei ninguém com mau-humor aparente.

            O que me impressionou foi a quantidade de eleitores que chegavam às seções sem a menor ideia de em quais candidatos votar ou sequer dos cargos que estavam sendo disputados.

            Um ocorrido que me surpreendeu negativamente, ou, melhor dizendo, indignou, foi o comentário infeliz de um mesário ao final do dia: “Só no Brasil mesmo para analfabeto votar”. Muito provavelmente o analfabeto a que ele se referia pode até não saber ler, mas é bem possível que não seja ignorante como ele, que não sabe que os analfabetos conhecem os números e só precisam saber as cores dos botões de CORRIGIR e CONFIRMAR para votar. De minha parte, é inaceitável conceber esse tipo de declaração, vez que não consigo entender como alguém pode desconsiderar essa grande massa de brasileiros que muito contribui com sua força de trabalho para o desenvolvimento do país.

            Por fim, só posso acrescentar que acordar todo domingo e ir à feira tomar caldo de cana com pastel pode custar até oito reais, mas trabalhar no domingo de eleição NÃO TEM PREÇO.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Primeiro passo.

             Primeiramente, tenho por objetivo explicitar o porquê do tema do meu blog, visto que a escolha vai muito além do ato de estar cursando a Faculdade de Pedagogia. O objetivo principal era utilizar um tema que pudesse abordar diferentes assuntos. Segundo o dicionário de língua portuguesa "Silveira Bueno", pedagogia significa ciência da educação; conjunto de doutrinas e princípios que visam a um programa de ação; estudo dos ideais de educação, segundo determinada concepção de vida, e dos meios mais eficientes de realizá-los.
             Assim sendo, no meu entendimento, a Pedagogia está à nossa volta a todo momento, no nosso trabalho, na escola, na faculdade, dentro de nossas casas, sim, dentro de nossas casas, pois, até de forma inconsciente ou imperceptível, nossos pais e os pais de nossos amigos utilizam-se da Pedagogia  para nos ensinar.
             Como exemplo de formas distintas de aplicação de métodos pedagógicos, eu posso citar o esporte e mais especificamente o vôlei. Ou alguém duvida da competência dos técnicos José Roberto Guimarães e Bernardinho? O primeiro tem por hábito passar as informações durante as partidas de maneira contida, enquanto o segundo é notadamente conhecido pela forma agitada e  até aparentemente descontrolada de lidar com seus comandados.
             Assim, sempre que possível, este blog abordará temas variados, pois acredito que a Pedagogia  está a todo  momento em muitos lugares. Todavia, assuntos relacionados à educação sempre terão um enfoque especial, inclusive porque, a cada dia, este tema me traz mais interesse e paixão.